Você sabia que a fisioterapia pélvica para gestantes é uma prática importante para as mulheres que estão esperando um bebê? Isso porque, durante a gravidez, o corpo feminino passa por inúmeras mudanças que, geralmente, afetam o corpo, a biomecânica, o movimento, a musculatura, ligamentos, fáscias, hormônios, entre outros.
Assim, quando a gestante busca um apoio fisioterapêutico durante a gravidez, essas mudanças podem ser minimizadas, já que o trabalho feito no pré e no pós-parto tende a diminuir as consequências geradas nesse período.
Além disso, quando a mulher passa por um tratamento de fisioterapia pélvica para gestantes, o trabalho de parto costuma ser menos doloroso. Em alguns casos, é possível que o tempo desse processo seja menor, já que a consciência e a percepção corporal, a musculatura estão mais preparadas.
Abaixo, confira informações importantes sobre o assunto e descubra os benefícios da fisioterapia obstétrica elencados pela Clínica Meg Martins, bem como o seu funcionamento durante as semanas de gravidez.
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ToggleAfinal, o que é fisioterapia pélvica para gestantes?
A fisioterapia pélvica para gestantes é uma aliada importante para todas as mulheres que estão passando por esse processo. Seus benefícios se estendem do pré ao pós-parto, fazendo com que as gestantes desenvolvam uma percepção corporal muito melhor.
O tratamento irá ajudá-la a manter-se saudável, retomar as suas atividades diárias, facilitar os seus movimentos e, também, tratar possíveis disfunções musculares, como dores nas costas, pelve, punhos, sacroilíaca, incontinência urinária e fecal, intestino preso, dores durante a relação sexual ou outras dores pélvicas e em demais partes do corpo.
Além disso, existem inúmeras possibilidades de tratamento, como, por exemplo: Fisioterapia Pélvica e Osteopatia na gestação, RPG/Pilates gestação, Fisioterapia Pélvica e Osteopatia no pós-parto, RPG/Pilates pós-parto.
Em conjunto com a equipe que te acompanha durante a sua gestação, é possível discutir quais práticas se encaixam melhor em suas necessidades, bem como decidir se mesclá-las é uma boa ideia, sempre de acordo com profissionais capacitados, é claro.
Como funciona a fisioterapia pélvica para gestantes?
Como você já deve ter ouvido falar, durante o passar das semanas de gestação, o corpo passa por inúmeras mudanças, uma vez que ele está se preparando para que o bebê cresça de forma saudável no útero da mulher.
Existem, inclusive, alguns aplicativos digitais que ajudam a gestante a perceber como o feto está se desenvolvendo, e quais transformações podem ser percebidas pela mulher, em seu próprio corpo, de acordo com o crescimento do bebê.
Para que seja possível que os profissionais desenvolvam um plano eficiente de fisioterapia pélvica para gestantes, existem exercícios que devem ser realizados durante as semanas de gravidez, próprios para que essas mudanças não afetem a qualidade de vida da mulher e para relaxar a musculatura pélvica.
Abaixo, confira o funcionamento da fisioterapia pélvica para gestantes de acordo com o passar das semanas. São quatro fases de exercícios que, quando orientados e supervisionados por profissionais capacitados, fazem toda a diferença.
Descoberta da gravidez até 14 semanas
A fisioterapia pélvica pode se iniciar a qualquer momento após descoberta da gravidez, exceto em casos de intercorrências com a mãe e/ou o bebê que impossibilite de realizar exercícios físicos ou nos músculos do assoalho pélvico. É importante que o seu médico obstetra / enfermeiro obstetra libere para iniciar a fisioterapia pélvica.
Lembrando que as consultas na Clínica Meg Martins são individualizadas e personalizadas para cada gestante, ou seja, será trabalhado somente o que é indicado e necessário para cada fase gestacional.
Quem deve iniciar as consultas nas primeiras 14 semanas?
Quem tem queixa de dor ou desconforto no corpo que veio antes da gestação ou que iniciou com a gravidez. Além disso, quem deseja avaliar os músculos do assoalho pélvico e receber as orientações necessárias para dar início aos exercícios íntimos.
Quanto mais fortes e mais coordenados estão esses músculos maior a chance de diminuir o tempo de período expulsivo durante o trabalho de parto além de prevenir ou tratar incontinência urinária e fecal, prolapsos (“queda de bexiga”), entre outros durante a gestação e pós parto.
14 a 22 semanas
Embora as mudanças corporais sejam mínimas devido ao curto tempo de gestação, a fisioterapia pélvica para gestantes é de grande importância. E por que isso acontece?
A resposta é simples. Acontece porque as alterações hormonais experimentadas durante o período de gravidez, que atuam em tecidos como músculos e ligamentos, passam a torná-los mais móveis e elásticos para que o trabalho de parto seja bem-sucedido.
Como essas alterações já podem causar alguma dor ou desconforto nos músculos, recomenda-se a prática de exercícios específicos. Isso porque eles terão o objetivo de minimizar essas sensações causadas pelo início da mudança corporal.
Ainda na 21ª semana de gestação ocorre uma mudança significativa de funcionalidade dos músculos íntimos o que pode dar início a queixas urinárias, fecais e sexuais. Além disso, comprometer as partes adjacentes trazendo dores e desconfortos no corpo.
22 a 26 semanas
Durante o período que compreende as 22 e 26 semanas de gravidez, ou seja, o fim do segundo semestre de gravidez, a fisioterapia pélvica para gestantes começa a ser ainda mais importante e necessária, principalmente para o bem-estar da mulher.
Nessa fase, a barriga começa a aparecer e, então, a adaptação do corpo à gravidez produz algumas alterações musculares maiores. Aqui, as mudanças hormonais comuns ao primeiro trimestre continuam acontecendo, exigindo mais dos músculos da pelve, quadril e abdômen.
Também é possível que o profissional que está te orientando nesta fisioterapia te explique que a carga no assoalho pélvico passa a ser maior nesse momento e, por isso, é importante já ter uma consciência dos músculos íntimos e de preferência que o treino já tenha iniciado para minimizar a sobrecarga e as possíveis queixas urinárias e fecais.
Mas se você ainda não pôde ou não sabia da importância da fisioterapia pélvica, entre em contato com a Clínica Meg Martins e tire suas dúvidas.
28 a 32 semanas
Com o bebê ainda maior no útero da gestante, o corpo precisará aprender a lidar com o novo peso. É extremamente importante que a mulher que ainda não iniciou, escolha fazer a fisioterapia pélvica para gestantes neste momento, principalmente porque ele tende a ser um tanto complicado.
Nesta fase, a mulher pode apresentar dores constantes nas costas, uma vez que o útero está ficando cada vez maior e mais pesado, bem como dores e instabilidade na pelve, que pode ficar mais frouxa e causar, por exemplo, um quadro de incontinência urinária.
Com exercícios orientados pelo fisioterapeuta, é possível mitigar essas possibilidades e aliviar sensações incômodas que podem ocorrer durante o sono. Nesse momento, também é importante que a mulher durma bem e consiga dar um descanso às musculaturas.
Ainda com 30 semanas, para quem tem o desejo de ter parto vaginal, inicia-se o treino de posicionamento do bebê através de exercícios específicos para o corpo. O objetivo é facilitar a descida e reduzir o tempo de trabalho de parto.
34 semanas até o parto
Na reta final da gravidez, o fisioterapeuta começará a orientar exercícios que são capazes de preparar o corpo da mulher para o trabalho de parto. Aqui, é super importante que a região pélvica do seu corpo esteja preparada para o trabalho de parto.
Então, aqueles exercícios de contrair e relaxar de preferência já devem ter sido aprendidos e executados da melhor forma possível nas semanas anteriores. Após isso, pode-se dar inícios ao treino de preparar os músculos íntimos para o parto, com o objetivo de reduzir o índice de lacerações durante o parto.
Quando iniciar a fisioterapia pélvica na gestação?
A fisioterapia pélvica na gestação deve se iniciar, desde que orientada pelo obstetra, a qualquer momento após a gestação. Porém, desde que não apresente intercorrências que a impeçam de realizar exercícios físicos que se direcionem para a gravidez.
Ela também pode ser realizada no pós-parto, com o objetivo de diminuir os impactos corporais causados pelo crescimento da barriga e demais mudanças musculares.
Se, por acaso, você não recebeu um encaminhamento do obstetra, é possível que você converse com ele e mostre a sua vontade de fazer esse tratamento. Assim, ele indicará o melhor momento para iniciar os exercícios sob supervisão de um fisioterapeuta especializado em gestantes.
Toda gestante pode realizar fisioterapia pélvica?
Não, gestantes com a orientação médica de repouso absoluto por intercorrências, não devem realizar fisioterapia.
No caso de gravidez de risco é importante que você consulte o seu obstetra e veja quais exercícios se adequam melhor à condição. Assim, ao praticá-los, você e o seu bebê não correrão nenhum tipo de risco.
Nos demais casos, não há contraindicação para realização da fisioterapia pélvica para gestantes. Principalmente porque, de forma geral, ela é feita com o objetivo de ajudar a mulher durante a gestação, trabalho de parto, parto e pós parto.
Existem inúmeros benefícios proporcionados pela fisioterapia pélvica para gestantes, principalmente no que diz respeito à qualidade de vida da mulher, percebidos em diversas esferas.
Abaixo, confira os principais:
- Manutenção da boa postura;
- Relaxamento físico e mental;
- Melhora da aptidão respiratória;
- Melhora do tônus muscular de todo o corpo;
- Prevenção ou melhora de perda de urina e/ou fezes, do intestino preso ou prolapsos;
- Retorno às condições não gestacionais;
- Redução dos inchaços;
- Diminuição das dores percebidas por conta do crescimento do útero;
- Melhora da circulação sanguínea;
- Redução das cãibras;
- Fortalecimento dos músculos da pelve;
- Melhora da função sexual.
Deu para perceber a importância da fisioterapia pélvica para gestantes? Ela garante, basicamente, que o bem-estar da mulher seja priorizado, ajudando-a a lidar melhor com as mudanças do período gestacional.
Fisioterapia pélvica para gestante é com a Clínica Meg Martins
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